“Tratado Estratégico de Aurélio Picles: A Arte Diplomática da Destruição Diagonal”

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Aurelio Picles
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“Tratado Estratégico de Aurélio Picles: A Arte Diplomática da Destruição Diagonal”

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O MÉTODO PICLES DE COMBATE POSICIONAL E DESMANTELAMENTO DIAGONAL
Por Aurélio Picles de Alencastro — O Diplomata do Tabuleiro

(25 vezes Campeão Regional do Mato Grosso • 50 títulos Cuiabanos de Damas • 60 anos de experiência ininterrupta)

I. Prefácio Biográfico — A Crônica de um Mestre Incontestável

Aurélio Picles de Alencastro nasceu sob o signo da precisão e cresceu entre tabuleiros e silêncios.
Hoje, aos 60 anos de experiência ininterrupta no jogo das damas, é reconhecido como o mais longevo estrategista em atividade no Centro-Oeste brasileiro.

Suas credenciais são inquestionáveis:

25 títulos regionais do Mato Grosso, conquistados entre 1970 e 2025;

50 campeonatos cuiabanos — feitos que transformaram o nome “Picles” em sinônimo de supremacia tática;

E, sobretudo, uma carreira de embates memoráveis contra dois colossos de sua era:
Carlos Bazuka, o erudito das diagonais, e O Campeão Goiano, o ousado gladiador do tabuleiro.

Estatísticas Oficiais de Confrontos
Adversário Partidas Disputadas Vitórias de Picles Aproveitamento
Carlos Bazuka 452 316 70%
Campeão Goiano 645 452 70%

Tais números — confirmados pelos registros da Federação Centro-Oeste de Damas (FECOD) — atestam que o Diplomata, mesmo frente aos mais temíveis rivais, manteve índices de excelência tática raros na história moderna do jogo.

II. Introdução — A Filosofia Piclesiana

O tabuleiro, diz Picles, é “o espelho do espírito disciplinado”.
Em sua concepção, cada jogada deve ser simultaneamente um gesto militar e uma declaração literária.
Não há espaço para a pressa, tampouco para o improviso: o Método Picles é uma ciência composta de precisão matemática, contenção psicológica e teatralidade elegante.

Aurélio Picles joga com o rigor de um diplomata assinando tratados e a audácia de um general em campanha.

III. Princípios Fundamentais do Método Picles

Agressividade Cortês: a ofensiva deve vir acompanhada de urbanidade; atacar é um ato de civilização.

Controle de Diagonais: as linhas longas são veias de poder — o domínio delas assegura supremacia posicional.

Sacrifício Aristocrático: entregar uma peça para abrir três caminhos de glória é a marca do nobre estrategista.

Foco Psicológico: o silêncio de Picles em frente ao adversário é mais devastador que qualquer golpe.

Matemática da Vitória: toda partida é mensurável; cada captura, previsível; o caos é apenas uma ilusão mal calculada.

IV. Estrutura do Método — As Três Etapas do Combate Diplomático
1. Abertura Imperial (O Prólogo do Controle)

Propósito: tomar posse do centro e ditar o ritmo da partida.

Execução: iniciar com 9–14 e 10–15, seguida de 6–10, firmando o chamado Triângulo de Alencastro.

Comentário: esta formação, inventada pelo próprio Picles nos torneios cuiabanos de 1982, é considerada a mais sólida abertura de caráter ofensivo existente.

2. Meio-Jogo Bélico (A Fase de Desmantelamento)

Propósito: converter o domínio posicional em colapso material do adversário.

Táticas empregadas:

A Armadilha Diagonal: sequência em que o inimigo é induzido à captura obrigatória, conduzindo-se à própria aniquilação.

O Sacrifício Cuiabano: entregar uma peça lateral para liberar caminho de coroação central.

A Oscilação Goiana: técnica criada por Picles para neutralizar o famoso “ataque cego” do Campeão Goiano — alternando flancos e confundindo a leitura adversária.

Resultado típico: uma ou duas coroações antes do 20º lance.

3. O Final Regencial (A Fase da Diplomacia Letal)

Propósito: encerrar com soberania estética.

Execução: controlar o tabuleiro em formação de cruz com duas damas — a Cruz Piclesiana — forçando o oponente à capitulação técnica.

Observação: Carlos Bazuka, em conferência de 1994, afirmou:

“Quando Aurélio atinge o final regencial, o adversário não mais joga — apenas assiste à própria elegância sendo derrotada.”

V. Embates Memoráveis
Contra Carlos Bazuka — O Duelo da Erudição

Entre 1978 e 2022, Aurélio Picles enfrentou Carlos Bazuka 452 vezes.
Ambos eram táticos e formais, travando verdadeiras sinfonias de racionalidade.
Picles obteve 70% de aproveitamento, impondo-se com a agressividade controlada que o caracterizava.
Seus duelos eram tão meticulosos que chegaram a ser apelidados de “As Conferências de Damas”, dado o teor quase acadêmico dos lances.

Contra o Campeão Goiano — O Duelo do Fogo

Com 645 partidas disputadas, esta rivalidade marcou a história dos tabuleiros do Centro-Oeste.
Enquanto o Campeão Goiano jogava com ímpeto quase instintivo, Picles respondia com frieza matemática.
A cada encontro, o público observava o contraste entre a chama da intuição e o gelo da razão —
e, em 70% dos casos, o gelo prevaleceu.

VI. A Sequência Piclesiana — Exemplo Canônico

(Brancas: Aurélio Picles — Pretas: Campeão Goiano, 1989, Torneio Estadual de Primavera)

9–14 — O clássico início cuiabano.

10–15 — Consolidação do eixo central.

15x24 — Sacrifício de contenção; a peça é perdida, mas o espaço é ganho.

6–10 — Reposicionamento calculado.

11x20 — Captura em resposta forçada; o adversário hesita.

5–9 — Ataque lateral disfarçado.

19–23 (Dama) — Coroação inevitável; a plateia levanta-se em silêncio reverente.

Nota: Esta partida, registrada nos Anais Damísticos de 1989, foi considerada pela crítica especializada “um exemplo de brutalidade estratégica recoberta por seda.”

VII. Juramento e Doutrina Piclesiana

“Juro, sobre o ébano das casas escuras,
Jogar com honra e devastar com método.

A cada peça movida, uma lição;
A cada vitória, um tratado.

Pois não sou mero jogador,
Sou a síntese viva entre cálculo e etiqueta.”

— Aurélio Picles de Alencastro

VIII. Epílogo — O Legado de um Diplomata

Se há um axioma que resume seis décadas de tabuleiros e conquistas, é o seguinte:
“A pressa vence a partida; a paciência vence a história.”

Aurélio Picles não apenas venceu partidas — ele civilizou o jogo.
Em cada torneio mato-grossense, cada campeonato cuiabano, cada embate contra os grandes Carlos Bazuka e Campeão Goiano, perpetuou a lição de que a genialidade verdadeira é aquela que sorri enquanto destrói.

E assim encerra-se o testemunho de uma lenda viva:
Aurélio Picles de Alencastro (O Diplomata do Tabuleiro) —
25 vezes campeão regional, 50 vezes campeão cuiabano, 60 anos de experiência e 70% de supremacia sobre os maiores nomes da era moderna das damas.

ACEITO ALUNOS NOVOS

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tarado das damas
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DESEJO AS BOAS VINDAS !!!!

Mensagem por tarado das damas »

como um grande admirador de metodos agressivos muito pelo contato do qual sou apaixonado . nao me entenda
virei um grande fa de sua trajetoria na qual perdi a mairoria dos jogos mas quem realmente foi labuzado por meu tabuleiro foi voce
em seguida uma selfie minha caso sinta saudades
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Aurelio Picles
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Re: “Tratado Estratégico de Aurélio Picles: A Arte Diplomática da Destruição Diagonal”

Mensagem por Aurelio Picles »

Por Aurélio Picles de Alencastro — O Diplomata do Tabuleiro

Meu estimado Campeão Goiano,

Permita-me expressar, com a mais sincera deferência, meus agradecimentos pela recepção cortês e pela convivência honrosa durante nossa mais recente ocasião de encontro.

A elegância com que fui recebido demonstra, mais uma vez, que Vossa Senhoria não é apenas um adversário digno das mais altas disputas do tabuleiro, mas também um verdadeiro cavalheiro fora dele.

Entre nós, rivais e amigos, persiste aquele vínculo silencioso que apenas os grandes conhecem — a compreensão de que o respeito é a mais nobre das vitórias.

Que nossas futuras partidas mantenham acesa a chama da excelência estratégica e da urbanidade esportiva que tanto engrandecem o jogo de damas em nosso amado Centro-Oeste.

Receba, pois, meu reconhecimento, meu apreço e minha promessa de que continuarei sendo, em cada lance e palavra,

seu cordial e obstinado adversário,

Aurélio Picles de Alencastro
25 vezes Campeão Regional do Mato Grosso
50 vezes Campeão Cuiabano de Damas
O Diplomata do Tabuleiro
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Dr Bazuka
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Re: “Tratado Estratégico de Aurélio Picles: A Arte Diplomática da Destruição Diagonal”

Mensagem por Dr Bazuka »

É com grande prazer que lhe dou as boas-vindas a esta noite acolhedora e aprazível meu caro amigo Aurélio.

A brutalidade no jogo de damas, quando dirigida com inteligência e precisão, revela-se como um elemento de pura força e maestria. Ao contrário de muitos que preferem se esconder atrás de defesas meticulosamente calculadas. Você entende, com uma clareza notável, que a vitória não se conquista com cautela excessiva ou com um jogo reticente. A grandeza no jogo de damas surge quando se tem a coragem de se lançar, sem reservas, à luta, com a confiança de que o verdadeiro domínio reside na força de vontade de não ser derrotado.

Portanto, a chegada de mais um jogador que, como nós, compartilha essa atitude de bravura intransigente é uma verdadeira celebração da essência do jogo de damas. Cada partida será, sem dúvida, uma experiência singular, marcada por um duelo de forças onde a estratégia não se limita à proteção, mas se amplia à agressividade controlada, ao ataque direto, à determinação de não recuar um único passo. Em um jogo onde a habilidade é testada não apenas pela destreza mental, mas pela coragem de encarar o desconhecido, a ausência de covardia torna-se a chave mestra que abre as portas da verdadeira grandeza.

Nos anais da história dos tabuleiros, onde os campos de batalha se restringem a quadrados de madeira e peças de cor escura e clara, poucas disputas se destacam com tamanha intensidade e fúria quanto a travada entre mim e meu caro amigo Aurélio Picles. Cada jogada que lançávamos no tabuleiro era um confronto visceral, uma investida implacável que esculpia o campo de batalha com a precisão de um guerreiro em plena guerra. Não era uma partida; era uma guerra sem quartel, onde a única regra parecia ser a ausência de recuo e a constante busca pela supremacia.

Um afetuoso abraço de seu estimado amigo, Carlos Bazuka.
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